Estudando Espiritismo

Três Conclusões

Três conclusõesPerdemos, muitas vezes, um tempo enorme nos preocupando com os outros. Pior ainda é reconhecer que este tempo poderia ser bem utilizado para nos preocupar e corrigir nossas próprias imperfeições e limitações.

Neste texto, André Luiz nos chama atenção para esse mister.

Na doutrina estudamos lições das mais variadas, vida após a vida, causa e efeito, sobrevivência do espírito, reencarnação, etc. Útil é sempre lembrar que tudo que aprendemos deve ser colocado em prática e a lição que André Luiz nos fornece é um chamado à colocação em prática do respeito, da abnegação e tolerância.

 Centro Espírita Vinhas do Senhor

Pouso Alegre/MG, 08 de maio de 2015.

Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Estude e Viva. Lição nº 22 – Página 129.

 

O tempo concedido ao Espírito para uma reencarnação, por mais longo, é sempre curto, comparado ao serviço que somos chamados a realizar. Importante, assim, o aproveitamento das horas. Meditemos no gasto excessivo de forças em que nos empenhamos levianamente no trato com assuntos da repartição de outrem.

Quantos milhares de minutos e de frases esbanjamos por década, sem a mínima utilidade, ventilando temas e questões que não nos dizem respeito?

Para conjugar essa perda inútil, reflitamos em Três Conclusões de interesse fundamental.

O que os outros pensam: Aquilo que os outros pensam é idéia deles. Não podemos usufruir-lhes a cabeça para imprimir-lhes as interpretações que são capazes diante da vida. Um indígena e um físico contemplam a luz, mantendo conceitos absolutamente antagônicos entre si. Acontece o mesmo na vida moral. Precisamos nutrir o cérebro de pensamentos limpos, mas não está em nosso poder exigir que os semelhantes pensem como nós.

O que os outros falam: A palavra dos amigos e adversários, dos conhecidos e desconhecidos, é criação verbal que lhes pertence. Expressam-se como podem e comentam as ocorrências do dia a dia com os sentimentos dignos ou menos dignos de que são portadores. Efetivamente, é dever nosso cultivar a conversação criteriosa; contudo, não dispomos de meios para interferir na manifestação pessoal dos entes que nos cercam, por mais caros nos sejam.

O que os outros fazem: A atividade dos nossos irmãos é fruto de escolha e resolução que lhes cabe. Sabemos que a Sabedoria Divina não nos criou para cópias uns dos outros. Cada consciência é domínio à parte. As criaturas que nos rodeiam decerto que agem com excelentes intenções, nessa ou naquela esfera de trabalho, e, se ainda não conseguem compreender o mérito da sinceridade e do serviço ao próximo, isso, é problema que lhes compete e não a nós.

Fácil deduzir que não podemos fugir da ação nobilitante, a benefício de nós mesmos, mas não nos compete impor nas decisões alheias, que o próprio Criador deixa livres.

À vista disso, cooperemos com os outros e recebamos dos outros o auxílio de que carecemos, acatando a todos, mas sem perder tempo com o que possam pensar, falar e fazer.

Em suma, Respeito para os Outros e Obrigação para Nós.

 

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