O texto que o leitor vai ler abaixo é de máxima importância para nosso equilíbrio individual e mesmo vital para a saúde coletiva da sociedade humana. Se considerarmos ainda o momento complexo que vive o país, mais ainda ele se torna atual e oportuno, pedindo de cada um de nós, cidadãos brasileiros, a postura da responsabilidade pessoal e a conduta do civismo, em respeito à vida, e nos detivéssemos na observação da lúcida orientação, seríamos mais felizes. Acompanhe comigo:
“Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não confiar-se à acusação descabida.
Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres. Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença. Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação. Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha da morte, renderia culto invariável à frugalidade e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto. Perdoa, pois, a quem te fere e calunia…
Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.”
O texto é de Emmanuel, consta do livro Fonte Viva, capítulo 38, e se constitui em preciosa orientação de equilíbrio.
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