Orson Peter Carrara
O verbo professar lembra a palavra professora, cuja data estamos comemorando neste 15 de outubro, numa justa homenagem a esses mestres que formam os seres humanos para suas profissões, mas que também atuam no sentimento, na moralidade, na conduta, no comportamento.
Embora a palavra seja semelhante na pronúncia e mesmo no “escrever” – com mínima variação – o significado é diferente. Professar significa, conforme o dicionário, reconhecer publicamente, confessar, declarar, ser convicto, adepto ou seguidor de, seguir determinada ideia ou causa.
Já o professor leciona, que significa ministrar lições, ensinar, preparar alguém, instruir.
Então fica fácil concluir: eu leciono matemática ou português, por exemplo, e professo o catolicismo ou o espiritismo, também como exemplos para fácil entendimento.
O professar, em síntese, é viver uma ideia, uma escolha ideológica. Já o professor leciona, ou seja, ensina, instrui, transmite conhecimentos. A diferença é mínima, note-se. Apenas mudamos uma vogal na palavra. Uma com “a”, outra com “o”.
Tudo isso para homenagear os autênticos professores, aqueles que – além de ensinar – também professam o sacerdócio da educação. Professam o ensino que lecionam.
Portanto, falar de professores é expressar respeito e gratidão, lembrando que o Mestre da Humanidade ensinou que devemos fazer ao próximo tudo que desejamos para nós mesmos, eis aí um exemplo patente do sacerdócio da educação, os professores, homenageados nesta data com nosso carinho e respeito. E, pensando no pensamento espírita, farto material está presente em O Livro dos Espíritos, nos tópicos LEI DE SOCIEDADE e LEI DO TRABALHO. Pesquise lá.
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