Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Esperança e Vida. Lição nº 18. Página 54.
Afirmação aparentemente contraditória, mas de justo sentido: “perdoar aos amigos”.
Advertência afetuosa para todos os dias.
Reflete nisso e não estragues o tempo com suscetibilidades inúteis.
Do adversário, é possível venham ofensas que nos impõem a prática da tolerância, considerando-se que os inimigos, em muitas ocasiões, são nossos credores, que nos ensinam a raciocinar e a discernir.
Dos amigos, porém, temos as lições constantes da convivência, na escola do cotidiano.
São os testes da comunhão afetiva que nos oferecem oportunidades à conquista do entendimento e do amor.
Valoriza os companheiros que te apóiam e não lhes desmereças a dedicação por bagatelas.
Não te queixes da omissão de teu nome na relação de convidados para uma festa; não exijas dos teus associados de ideal considerações pessoais claramente dispensáveis; não te melindres com alguma frase menos feliz a teu respeito e nem percas tempo com apontamentos que a malícia te assopre aos ouvidos.
Honra sempre os amigos que te incentivem para o trabalho do bem e abençoa-lhes a presença no caminho que a vida te deu a percorrer.
Diz a Escritura: “aquele que encontrou um amigo achou um tesouro” e, por isso mesmo, entre as mutações e perturbações do mundo, é preciso saibamos conservá-lo”.
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