Orson Peter Carrara
Emmanuel sempre nos surpreende. O título da mensagem, que não desperta maiores atenções, é Ciência e Religião e está no livro Trilha de Luz (edição IDE). Quando, todavia, vamos ler o texto nos deparamos com a profundidade de abordagem, marca constante de suas apreciações.
O texto já chama atenção em seus primeiros parágrafos com afirmações com as duas que destacamos: “Toda controvérsia caprichosa é desarmonia” e “Todo conflito pessoal é perda de tempo”. Na sequência rápida sobre ciência e religião, o autor traz os importantes pontos que, por si só, já demandam amplas reflexões: “É justo o exame. É aconselhável a indagação. É sublime o ato de crer. É divino o fervor da fé.” Note: são pontos ligados a ambas as questões: ciência e religião, que tantos conflitos causam, inclusive entre si mesmas.
Mas no meio do texto, ele traz essa pérola: “(…) aprendamos a aproveitar as lutas, as aflições, as dificuldades e as sombras da Terra por materiais didáticos de sublimação (…)”. Isso tudo para a busca do Amor e da Sabedoria, que só é alcançada pelas lutas vivas de aproveitamento das lições diárias que a vida apresenta.
E antes de concluir em outros três preciosos parágrafos, premia o leitor com esse primor: “(…) Um homem perdido na praia pode teorizar (…) sobre o grão de areia (…), mas aquele que consegue galgar uns poucos degraus do monte pode enxergar e orientar os passos vacilantes de seu irmão (…)”. Não está aí a função da ciência e da religião? Que sabedoria! E para galgar, os materiais didáticos da convivência e do esforço.
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