Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: O Espírito da Verdade. Lição nº 42. Página 105
Estudos e Dissertações em torno da Substância Religiosa de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec.
Capítulo XVIII. Item 16
“As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de Mim.” Jesus. João, 10:25.
Cada trecho do solo demonstra o seu valor na riqueza ou na fertilidade que apresenta…
Cada vegetal é tido na importância de seu cerne, de sua essência, de seus frutos…
Cada animal é conhecido pelas peculiaridades de importância em sua existência…
O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
A água significa o sangue do organismo terrestre.
O fogo, no crepitar da lareira ou na devastação do incêndio, demonstra realmente o seu papel inconfundível no campo imenso da Criação.
O juiz é respeitado pela integridade de seus sentimentos ou temido pelas manifestações de venalidade a que se acolhe.
O professor é acatado, consoante o grau de competência que lhe é próprio.
O médico adquire confiança, conforme a sua atitude ao pé dos enfermos.
O coração materno revela a sua íntima excelsitude, no trato natural com os rebentos de seu carinho.
O filho oferece ao mundo, na experiência diária, a extensão de seu amor para com os próprios pais.
A criança, em suas expressões infantis, apresenta invariavelmente o esboço de caráter que plasmou em si mesma através das vidas passadas.
O usurário cria, em torno de si, gelada atmosfera de reprovação pelos sentimentos que nutre no imo do próprio ser.
O leviano carrega consigo constantemente os prejuízos da ociosidade ou do vício, complicando-se na intemperança dos próprios dias.
O céptico representa, onde estiver, a aridez da mente hipertrofiada pelo orgulho infeliz.
O crente, leal a si mesmo, evidencia o poder de sua fé, nas posições assumidas perante os chamamentos do mundo.
Enfim, todas as criações do Excelso Pai testemunham-Lhe a glória no campo infinito da vida e cada Espírito se afirma bem ou mal, aproveitando-as para subir à Luz ou delas abusando para descer às trevas.
Como aprendizes do Evangelho, portanto, cumpre-nos indagar à própria consciência:
– Que tenho executado na vida como aplicação das bênçãos de Deus?
Não nos esqueçamos, segundo a lição do Senhor, que somente as obras que fizermos, em nome do Pai, é que serão marcos indeléveis de nosso caminho, a testificarem de nós.
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