Wellington Balbo – Salvador BA
Há algum tempo que, junto com alguns amigos trabalhamos com as bases do Grupo Curador de Marmande, conforme consta na Revista Espírita, maio de 1867. O relato aborda a aplicação de magnetismo por parte de parentes e amigos como forma de curar enfermidades.
Neste texto narramos caso que estamos acompanhando. Abaixo a descrição:
Há alguns anos a senhora A. P. F, de 85 anos, teve um Acidente Vascular Cerebral com algumas sequelas. Diante da situação, a senhora A. P. F passou a apresentar depressão, perda do humor e insônia. Seguindo as recomendações do Grupo Curador de Marmande (naturalmente que adaptada a realidade e o contexto dos envolvidos) passes foram aplicados na senhora A. P. F pela sua filha durante 8 dias ininterruptos. A filha da senhora A. P. F dedicou 15 minutos diários para o trabalho, sendo, pois, divididos entre oração, meditação e aplicação dos passes.
Solicitou, ainda, a ajuda de sua sobrinha, portanto, neta da senhora A. P. F, e esta colaborou com preces nos momentos em que os passes eram ministrados.
Foram duas as técnicas utilizadas: imposição de mãos e passes dispersivos. Os passes foram ministrados no quarto com a senhora A. P. F deitada em sua cama.
Após o segundo dia de aplicação de passes, a senhora A. P. F obteve melhora em seu humor e uma noite tranquila de sono, sem, portanto, sinais de insônia.
Após os 8 dias da aplicação ininterrupta dos passes, a filha decidiu cessar por dois dias o tratamento, todavia, no segundo dia após a interrupção a senhora A. P. F voltou a apresentar insônia.
A filha da senhora A. P. F retornou, então, com o tratamento dos passes utilizando o mesmo método, inclusive com colaboração da mesma sobrinha. Logo no segundo dia após o reinício, a senhora A. P. F voltou a dormir normalmente.
A filha da senhora A. P. F prossegue aplicando os passes diariamente, e sua mãe vem tendo uma melhora na qualidade de vida e do sono.
Fato curioso: a neta da senhora A. P. F, solicitada a colaborar nos trabalhos com preces, e que, também, apresentava quadros de insônia, passou, desde então, a dormir tranquilamente.
Prosseguimos, junto com alguns amigos, acompanhando este e outros casos. E narraremos aqui e alhures os resultados obtidos, sem, contudo, ter a pretensão de apresentar a palavra final referente a qualquer método de tratamento, seja com imposição de mãos ou outros gestuais.
Fica, pois, o registro e coloco-me à disposição para troca de ideias e esclarecimentos a respeito.
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