Através desta mensagem, extraída do livro Fonte Viva – FEB, Emmanuel nos brinda mais uma vez com a figura excelsa do Cristo a exemplificar-nos as mais altas normas de conduta, normas estas que nos conduzirão à disciplina e ao desenvolvimento de nosso ser. De uma beleza melancólica e de um ensinamento duro, nestas linhas que retratam o flagelo de Jesus, o exemplo sacrificial estampou em exemplos de dor a conduta adequada para uma humanidade real.
Centro Espírita Vinhas do Senhor
Pouso Alegre/MG, 25 de novembro de 2014.
HUMANIDADE REAL
“…Eis o Homem!” – Pilatos. JOÃO, 19:5
Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre…
Nem banquete, nem púrpura.
Nem aplauso, nem flores.
Jesus achava-se diante da morte.
Terminava uma semana de terríveis flagelações.
Traído, não se rebelara.
Preso, exercera a paciência.
Humilhado, não se entregou a revides.
Esquecido, não se confiou à revolta.
Escarnecido, desculpara.
Açoitado, olvidou a ofensa.
Injustiçado, não se defendeu.
Sentenciado ao martírio, soube perdoar.
Crucificado, voltaria’ à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer-lhes a esperança.
Mas, exibindo-o, diante do povo, Pilatos não afirma: – Eis o condenado, eis a vítima!
Diz simplesmente: – “Eis o Homem!”
Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana.
Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade
Real.
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