Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Nosso Livro. Lição nº 11. Página 33.
O candidato ao ministério cristão penetrou o templo do serviço e proclamou-se transformado.
Na primeira semana, afirmou-se favorecido pela divina luz e, depois de solene profissão de fé, assinalou fronteiras entre ele e o pecado, entre a sua perfeição e o mundo envilecido.
Na segunda semana, discursou, ardentemente, conclamando o povo à salvação com o Cristo.
Na terceira semana, traçou programas e promessas, na esfera da beneficência, mostrando-se inclinado a socorrer infelizes, curar os doentes e asilar criancinhas abandonadas.
Na quarta semana, declarou-se vítima da incompreensão e da discórdia, entre pesadas nuvens de tristeza e insubmissão.
Na quinta semana, apareceu cansado e desiludido, indicando os males do mundo e os defeitos dos irmãos.
Na sexta semana, rogou ao Senhor licença para descansar.
Na sétima semana, deitou-se e dormiu por duzentos anos.
Nesse candidato às bênçãos do Evangelho, temos a história de milhões.
“Muitos Chamados, Poucos Escolhidos”.
Oportunidades para todos e serviço de raros.
Em verdade, o Divino Amigo continua curando, levantando, consolando, reanimando e convidando almas para o banquete do Reino de Deus, mas os seguidores e discípulos começam a tarefa no calor fervente do entusiasmo, elevado à tensão mais alta.
Pronunciam votos comovedores, gesticulam e ensinam, entretanto, em poucos dias, antes mesmo de marcharem dez passos, na senda da elevação, reclamam férias espirituais para o repouso de vários séculos.
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