Valdenir de Paiva Baggio
É o que todos almejam, ricos ou pobres, bons ou maus, sábios ou ignorantes, trabalhadores ou ociosos.
Atualmente, ainda estamos em “busca” da felicidade.
Buscamos a felicidade, a nosso modo, com nossas ideias e convicções, com a vontade férrea ou com a inércia doentia.
Essa busca é particular, ninguém pode fazer pelo outro e ninguém consegue transmitir a felicidade imorredoura a quem quer que seja. O máximo que conseguirá é transmitir uma sensação passageira.
Isso porque ela, a felicidade, não pode ser apanhada, roubada, emprestada.
Ela tem que ser gerada. Gerada por nós.
Desconhecemos ou esquecemos que somos amor, e que uma face do amor é a felicidade. À medida que vamos nos tornando seres mais espiritualizados e intelectualizados, essa face começa a se mostrar em maior intensidade.
A felicidade jorra de nós e pensamos o contrário, que ela vem do mundo exterior, de outras pessoas e que adentra nosso universo.
Por isso existe no mundo tantos infelizes, que procuram em todo lugar, menos em si mesmos, onde encontrar a tal felicidade. Quando pensam que encontram, se desiludem no cenário das perdas, porque nada nos pertence, nem os bens materiais, nem nossa saúde física e muito menos as pessoas que tornam nossa vida “feliz”.
Felicidade é conquista do espírito, que luta, persiste, se sacrifica, constrói, afaga, orienta, educa e ama, que ama sem limites, sem esperar retorno.
Felicidade é o resultado do amor em ação.
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