Impressionante como é mais fácil sintonizar com nossos desafetos. Como é fácil tropeçar em nossos primários instintos sociais de embate ou raiva.
E não me venha com esse papinho de “não tenho desafetos”. Todos temos. E assumir isso já é evoluir.
Temos desafetos de diferentes relações ou intensidades.
Exige-nos esforço tremendo parar de pensar nos desaforos (que pode ser o simples tocar a vida do tal “inimigo”); exige-nos força diante de conversa não emitir comentário negativo; é custoso não pensar que fulano(a) vai se dar mal, que logo vai receber o troco.
Quanta coragem é preciso para enfrentar nossos próprios lados obscuros!
O melhor a fazer, como nos ensinam algumas teorias de comportamento humano e conflito psíquico pessoal, é assumir.
Sim, sinto raiva. Sim, sinto inveja. Sim, sou rancoroso.
Assuma-se.
Porque só assim poderá enfrentar com dignidade aquilo que ainda lhe atrasa em matéria de evolução moral e espiritual. E isso que lhe atrasa, geralmente é o que você tem medo de encarar.
Coragem e persistência.
Até porque nada passamos por nada em vão e a lei de ação e reação jamais falha.
Coragem: não vale a pena focar no que lhe aflige, no que lhe atrasa.
A força está no conduzir-se pelo caminho tranquilo e lá nos esforçar em permanecer.
Isso é ser digno.
É ser criatura de Deus.
Comment here