Orson Peter Carrara
Há um movimento constante em favor da vida. Isso não é efeito de agora ou de iniciativas que também se juntam a esse dinâmico movimento. É, na verdade, lei da vida. A Lei que governa tudo e todos é de Amor, de Progresso, em seu amplo sentido, conclamando à justiça, à fraternidade.
Desse incessante movimento em favor da felicidade humana estão também, além dos mecanismos que se movem favoráveis, os obstáculos, desafios e dificuldades, autênticos testes e provas de aprendizado, para que incorporemos em nós mesmos a dinâmica da própria, aprendendo e aperfeiçoando-se em todas as direções.
Dessa notável vivência gradativamente vão surgindo aqueles que vencem a si mesmos e destacam pelos exemplos de conduta e comportamento, deixando legados sólidos para que outros continuem e aprendam com as experiências que viveram. E nesses diversos degraus de maturidade, estamos todos nós, distribuídos nos interesses, paixões, tendências, gostos, constituindo o grande circuito de progresso, apesar das aparentes contradições. Essas devem ser levadas em conta dos diversos graus de entendimento e maturidade.
E sempre houve na história verdadeiras chamadas de despertamento, que ocorreram de variadas formas, sempre procurando ensinar. Agora estamos vivendo um período intenso – apesar das imensas tempestades à nossa volta – de progresso trazido pelas modernas tecnologias que facilitam a vida e ao mesmo tempo esforços perceptíveis para que despertemos igualmente para nossa verdadeira realidade espiritual. Não somos os corpos, somos seres imortais ocupando temporariamente corpos carnais, perecíveis…
Daí, facilitada pela tecnologia, o grande número de filmes, clips na internet, músicas e peças de teatro, e ampla convocação de consciência moral. Trata-se de imenso esforço desenvolvido pelas inteligências que conduzem o progresso humano e que não pode ser ignorado.
Veja-se, por exemplo, o número de filmes focando a imortalidade da alma, a influência de seres de outra dimensão no cotidiano humano, e mesmo a valorização dos valores morais, das virtudes. Trata-se mesmo de uma convocação geral para novos tempos. Como ignorar isso?
Apenas para citar dois casos, filmes que os cinemas exibiram no inicio de dezembro de 2019, como Mais que Vencedores (com amplo destaque para o perdão, a resignação, a busca de Deus, a conexão com o Cristo) e Uma segunda chance para amar (destacando a imortalidade da alma e sua influência sobre a vida humana, além da prática do bem e da caridade), bem falam desse esforço desenvolvido em nosso favor, buscando nos sensibilizar para os valores sólidos que fazem a felicidade humana.
Não podemos ignorar isso. Há um trabalho solidário em favor da sociedade humana. Engajemo-nos nisso, pois também podemos participar, colaborar… Vivemos igualmente tempos de perturbação e angústias, requerendo posturas decididas para o bem geral. Por que ignorar essa iniciativa de fazer o bem, envolver-se com ele e promover o bem coletivo?
Essas belas produções do cinema, que se juntam a outros esforços em outras áreas, conseguem sensibilizar, pela história, pela música, pelos casos relatados, adentrando a frieza do coração humano, para reafirmar: amar é o propósito da vida, servir é nosso melhor desempenho. Juntemo-nos a esses abençoados propósitos.
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