Wellington Balbo – Salvador BA
Recentemente publiquei uma postagem numa rede social sobre a filha da apresentadora Xuxa, (resultado da entrevista que Xuxa concedeu ao jornalista Pedro Bial) que quando ainda criança, 2 anos, lembrou-se de que numa suposta existência passada era agredida pelos seus pais.
Pois bem, por conta desta postagem recebi diversos relatos, mais de 40, todos referentes a hipotéticas recordações que as crianças trazem de suas vidas pregressas.
Registro que se trata de informações colhidas dos pais, portanto, trago-as aqui para nosso estudo, mas sem a ideia de fechar questão ou de montar uma verdade inexistente.
Trata-se, grosso modo, de um trabalho empírico que pode abrir mais algumas portas no que diz respeito à reencarnação e lembranças de outros tempos, tema, aliás, já bem explorado, mas que não se esgota.
Uma pena, penso, que muitas supostas recordações de vidas pregressas relatadas pelos pequenos que estão próximos a nós passem despercebidas, negligenciadas e, ainda, mal anotadas. É um material que poderia servir de pesquisa importante, mas que se perde, vítima de nosso pouco apreço pelo tema, ou mesmo desinteresse em conquistar o campo científico.
Por isso estimulo os pais:
Anotem o que dizem seus filhos; coloquem data, hora, ano, deixem o registro.
E, sabe-se Deus porque, talvez por esta tal de sincronia trabalhada por Jung, que bem no momento em que estou escrevendo este texto recebo contato de um pai, que assim manifestou-se:
“Que faço com meu filho de três anos, ele quer que eu o leve para os seus pais japoneses, diz que é de lá e vem cantando músicas bem estranhas, em linguagem parecida com o idioma japonês”.
Pois bem, diante do exposto acima, e como já dito, apenas com a pretensão do estudo, compartilho as informações principais, já resumidas, que colhi dos relatos paternos e maternos sobre as espontâneas manifestações de seus filhos.
– As crianças tinham idade mínima de dois anos e máxima de cinco anos.
– Algumas crianças agradecem aos pais por deixá-las nascer, pois outros pais não haviam permitido.
– Narrativas de amigos imaginários, com nomes e descrições detalhadas desses amigos.
– Comentários relacionados a outros mundos, diferentes da Terra, seguidos de pedidos para morrer em virtude de ser este mundo, a Terra, muito ruim em comparação aos seus mundos de origem.
– Citações de terem outros pais e mães. Informações relacionadas ao tipo de morte que seus supostos pais de outra vida tiveram.
– Relatos de agressões sofridas de outros pais em uma hipotética vida pregressa. Um destes relatos, aliás, traz informações de que a mãe havia afogado a filha. A menina tem isso tão marcado que, inclusive, repercutiu na vida atual, pois a garotinha de três anos impedia a mãe de dar-lhe banho. Só com muito amor e pedido de perdão da mãe à filhinha é que a situação acalmou-se um pouco. Mas, segundo a mãe, ainda hoje, após muitos anos, a filha recusa-se, por exemplo, a tomar banho de mar com ela.
– Vários casos de meninas dizendo à família que não querem ser meninos. E quando a família diz que são meninas e não meninos, as crianças informam: ainda bem, pois quando eu era menino sofria muito, não quero nunca mais ser menino.
– Perguntas do tipo:
“Mãe, você lembra quando era minha irmã e brincávamos pelo gramado?”
“Vovó, recorda-se da época em que éramos criança e tínhamos a mesma mãe?”
Pois bem, meus amigos, trata-se de uma pequena pincelada neste instigante tema.
Se são imaginações da cabeça infantil, exagero dos pais ou recordações de vidas pregressas, ao certo não sabemos.
Pode ser um pouco de cada coisa, mas que há um farto material para estudo nas vivências com nossos pequenos… Ah, isto sem dúvida é uma verdade.
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