Orson Peter Carrara
Com a sabedoria que lhe é peculiar, Emmanuel está sempre nos surpreendendo. Referindo-se a Thiago 4:3: “Pedi e não recebeis, porque pedis mal (…)”, cita as rogativas irrefletidas como as facilidades econômicas, as posições de evidência ou as expressões de poder e autoridade. Em outros casos, comenta, pedimos cessação das lutas purificadoras, as providências descabidas, entre outros pedidos que não levam em conta as necessidades que todos trazemos. Em muitos casos, como comenta, se atendidos, alguns pedidos deslocariam o equilíbrio.
É então que traz a referência de Thiago: “(…) muitos pedem e não recebem, porque pedem mal (…)”. E acrescenta que tais pedintes, por não serem atendidos, partem para acusações e revoltas, abandonando inclusive as preces, esquecendo que o não atendimento é misericórdia de Deus.
No último parágrafo, no entanto, ele conclui: Tais anulações de pedidos não pensados “Impedem que os pedintes vagabundos sejam criminosos, auxiliando-os a preservar a paz de seu próprio futuro”. É que muitos pedidos comprometem o futuro, já que nem sempre temos o panorama completo. Não se assuste com o uso da expressão pedintes vagabundos. A palavra vagabundo significa aquele que perambula sem destino e não tem o sentido pejorativo que normalmente utilizamos.
Estamos sempre aprendendo com Emmanuel. Reflitamos no que pedimos. Podemos estar sendo incoerentes, inconvenientes e pior, comprometendo nosso futuro. A lição em referência tem o título de Más rogativas e está no livro Trilha de Luz (edição IDE).
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