Orson Peter Carrara
A afirmação é de Kardec. Está no artigo Considerações sobre a propagação da mediunidade curadora, constante da edição de novembro de 1866 da valiosa REVISTA ESPÍRITA. No contexto o Codificador fala dos perigos da vaidade, do orgulho, assim se expressando:
“(…)
esquecendo que sem os Espíritos nada seria, ele se considera indispensável e como único intérprete da verdade; ele denigre os outros médiuns e se julga acima dos conselhos. O médium que assim se comporta está perdido, porque os Espíritos se encarregam de lhe provar que ele pode ser dispensado, fazendo surgir outros médiuns melhor assistidos. (…)”.
Eis o perigo:
- Considerar-se indispensável;
- Achando-se suficiente para agir, sem o concurso dos bons espíritos;
- Colocando-se como único interprete da verdade;
- Denegrindo outros médiuns;
- Julgando-se acima dos conselhos
Sim, essas seduções afastam os bons espíritos e abrem as portas para os espíritos mistificadores, exploradores, mentirosos. Todo cuidado é pouco. Agindo daquela forma, como citou Kardec, fica-se à mercê dos espíritos manipuladores, também habitantes do mundo espiritual. Ressalte-se que isso não é exclusivo a médiuns. Todos estamos sujeitos…
Comment here