Wellington Balbo – Salvador BA.
Por conta da questão que envolve o coronavírus e sua massiva e necessária divulgação nos mais diversos veículos de mídia, como será que o grupo daquelas pessoas que passam por transtornos psíquicos e ideação suicida recebem as enxurradas de notícias, nem sempre valiosas para a importante informação, mas recheadas do mais barato sensacionalismo?
Repito e é importante repetir para deixar claro que falamos do sensacionalismo barato, em que há sempre envolvido o objetivo de amedrontar e não informar.
E para saber se essas “notícias” abalam ainda mais os grupos citados acima que lançamos a seguinte indagação e que foi respondida por 128 pessoas:
Como vocês se sentem ao ler a todo tempo essas notícias referentes ao coronavírus?
As respostas ficaram divididas abaixo:
1 – 74% das pessoas responderam que sentem medo, pânico, aumento do nível de ansiedade, insônia e tristeza.
2 – 7% responderam que enxergam as notícias de forma completamente positiva.
3 – 5,4% responderam que preferem não assistir ou ler as notícias.
4 – 5,4% responderam que sentem ligar o alerta, ficam atentas.
5 – 3,9% responderam que sentem raiva do governo.
6 – 2,3% responderam sentir raiva da situação de forma geral.
7 – E somente duas pessoas responderam que sentem vontade de ajudar.
Diante do exposto acima, consideramos que para quem passa por crises de ansiedade, pânico, depressão e ideação suicida, o consumo de informações pertinentes à pandemia causada pelo coronavírus deve ser na medida exata do que se pode fazer para prevenir o contágio, evitando, claro, passear por sites, jornais e programações em geral nesses momentos de maior tensão que estamos vivendo.
A sugestão é que busquem livros e programas diversos com teor mais leve e edificante, afastando-se de notícias mais densas.
Alguns poderão dizer que se trata de um processo de alienação ou fuga da realidade, o que, porém, rebatemos com o argumento de que o fundamental em tempos de pandemia é saber como se prevenir e evitar o contágio cumprindo as recomendações preconizadas pelos órgãos oficias. Entupir-se com estatísticas que mostram, por exemplo, taxa de letalidade é algo que para este grupo causará mais mal do que bem.
E, por fim, fica um recado aos espíritas, portadores do conhecimento da imortalidade da alma, que devem disseminar, sim, informações sobre a pandemia, mas que não se deixem levar pelo desespero ou coisas do gênero, e que poderão influenciar ainda mais negativamente aqueles que passam pelo drama da ansiedade e vizinhos.
Sendo o Espírito imortal, que possa o espírita espalhar esperança, óbvio que sem perder o senso de realidade, mas espalhar a esperança de dias melhores.
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