Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Escrínio de Luz. Lição nº 05. Página 13.
Devemos guardar o Evangelho na cabeça? Sim, porque precisamos orientar o pensamento para o bem.
Cabe-nos a obrigação de imprimir o Evangelho nos olhos? Sim, porque é indispensável permaneça a nossa visão identificada com o ensinamento divino, que transparece de todos os lugares.
Compete-nos conservar o Evangelho nos ouvidos? Sim, porque é imprescindível registrar a mensagem de bondade que o Alto nos reserva, em todas as particularidades da senda a percorrer.
É imperioso guardar o Evangelho nas mãos? Sim, porque nossos braços são os instrumentos com os quais criaremos o mundo de nossas boas obras, na direção do Paraíso.
Será necessário respeitar o Evangelho com os nossos pés? Sim, porque a reta diretriz é imperativo comum.
Justo, porém, antes de tudo, é situar o Evangelho no coração, para que o ensino de Jesus aplicado em nós mesmos resplandeça através de nossa mente, de nosso olhar, de nossa audição, de nossas mãos e de nossos pés, a fim de que não sejamos aprendizes fragmentários, subestimando o serviço do Divino Mestre.
É imprescindível trazer a Boa Nova, em todos os nossos pensamentos e aspirações, potências e atividades, salientando-se, contudo, o impositivo da lição de Jesus, no imo dos nossos sentimentos, para que estejamos ligados, primeiramente, ao Senhor, e não ao nosso “eu”, de vez que, segundo as velhas e sempre jovens palavras na Escritura Celeste, onde guardamos o coração aí se encontrará o tesouro de nossa vida.
Evangelho no coração será, portanto, a plenitude do Cristo em nós.
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