Wellington Balbo – Salvador BA.
Este é um tema que venho falando de forma recorrente. Tive a oportunidade de abordá-lo em outras ocasiões, porém, como considero o assunto muito importante, trago novamente para nossa reflexão.
Ontem, 27/12/2015, compareci para proferir palestra numa casa espírita em que o auditório localiza-se na parte de cima da construção, haja vista que é um sobrado.
Muita dificuldade de algumas pessoas para chegarem ao salão. Alguns idosos, outros portadores de necessidades especiais. Senhoras e senhores obesos apresentaram muita fadiga após subirem as escadas. A Casa Espírita em questão é organizada, seus dirigentes atenciosos e fraternos, mas há este inconveniente da falta de acessibilidade.
Tenho visitado muitos centros espíritas e constatado que salas de estudos e auditório para palestras ficam, quase que sempre, na parte superior do prédio, o que torna senão impossível, muito difícil para algumas pessoas o acesso.
Dia desses um senhor comentou comigo, após a palestra:
Este Centro Espírita é excelente, todavia já não estou mais agüentando subir as escadas. Adoro as palestras, mas não tenho comparecido com tanta freqüência em virtude do acesso complicado.
Este é um desafio que não apenas as Casas Espíritas, mas que o Movimento Espírita deve encarar como urgente para o ano de 2016.
Uma interessante sugestão, e que já vi em algumas instituições, é a instalação de um telão na parte de baixo do salão a transmitir a palestra para aqueles que não conseguiram chegar ao piso superior.
Não resolve, mas ao menos minimiza o problema, trata-se de um paliativo enquanto não se providencia condições de acesso para todos. Não resolve porque há no centro espírita muitas outras atividades e não somente as palestras e estudos, de modo a demandar uma constante movimentação em todos os pavilhões do prédio por parte de todos que se engajam nas atividades.
Portanto, o ideal é realmente promover o ir e vir da forma mais fácil possível para qualquer pessoa.
O Espiritismo, ensinou certa vez Chico Xavier, veio para o povo e com ele dialogar.
As palavras de Chico são claras: para o povo, ou seja, para todos, indistintamente.
Logo, promover o acesso às dependências do centro espírita para todos é questão de caridade, em assim sendo, urgente.
Pensemos nisso.
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