O véu da espiritualidade se levantou com o advento do Espiritismo. Desde então, grandes são os esforços para vencer o preconceito religioso que inunda as almas ainda despreparadas para a realidade.
Aqui e acolá encontramos agressão verbal, descaso, segregação e ironia.
Mas isso, para nós, não se constitui uma barreira sólida para deter o avanço da luz espírita sobre a treva da ignorância.
O Cristo não se deteve diante de seus perseguidores, não titubeou nem sequer diante do martírio.
Os apóstolos não mediram as distâncias para que seus pés cansados os conduzissem a todos os recantos, levando consigo a claridade da Boa Nova.
Os primeiros cristãos não calaram seus hinos de louvor diante das feras e da morte eminente.
Os voluntários do amor incondicional não levantaram questionamentos sobre o porquê de tantas dores, quando se prontificaram ao atendimento aos irmãos alquebrados do caminho.
O sol jamais parou brilhar, mesmo nos dias mais escuros e de densas e compactas nuvens.
Em todas as situações, o amor venceu. Em todas as demais que advirão, o amor vencerá.
Que essas palavras sirvam de inspiração para os trabalhadores da seara espírita. Não haverá caminho fácil, mas com vontade e perseverança no bem, as claridades do Evangelho iluminarão multidões de almas sequiosas de amor, justiça e perdão.
Assim, como o Cristo, como os apóstolos, como os discípulos, como os mártires, como os voluntários do bem, vistamos o manto do trabalho e sigamos o caminho escolhido sem se preocupar com as pedras, os apupos, as agressões ou o descaso. Afinal, é a continuação da divulgação da Boa Nova o grande presente que recebemos do Alto, presente este que irá batizar-nos com o suor do trabalho ou com as lágrimas do coração, o esforço e dedicação empreendido em nome do Mestre, por toda humanidade.

A Boa Nova
A Boa Nova