Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Vida e Caminho. Lição nº 09. Página 62.
Quando Jesus reservou bem aventuranças aos pobres de espírito, não menosprezava a inteligência, nem categorizava o estudo e a habilidade por resíduos inúteis.
O Senhor, aliás, vinha enriquecer a Terra com Espírito e Vida.
O Divino Mestre, ante a dominação da iniquidade no mundo, honrava acima de tudo, a humildade, a disciplina e a tolerância.
Louvando os corações sinceros e simples exaltava Ele:
– os que se empobrecem de ignorância;
– os que arrojam para longe de si mesmos o manto enganoso da vaidade;
– os que olvidam o orgulho cristalizado,
– os que se afastam de caprichos tirânicos;
– os que se ocultam para que os outros recebam a coroa do estímulo no imediatismo da luta material;
– os que renunciam à felicidade própria, a fim de que a verdadeira alegria reine entre as criaturas;
– os que se sacrificam no altar da bondade, cultivando o silêncio e o carinho, a generosidade e a elevação nos domínios da gentileza fraterna, para que o entendimento e a harmonia dirijam as relações comuns no santuário doméstico ou na vida social e que se apagam, a fim de que a glória de Jesus e de seus Mensageiros fulgure para os homens.
Aquele, assim, que souber fazer-se pequenino, embora seja grande pelo conhecimento e pela virtude, convertendo-se em instrumento vivo da Vontade do Senhor, em todos os instantes da jornada redentora, guar-dando-se pobre de preguiça e egoísmo, de astúcia e maldade, será realmente o detentor das Bem Aventuranças Divinas na Terra e no Reino Celestial, desde agora.
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